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terça-feira, 14 de junho de 2011

Entrevista com a pesquisadora Santusa Teixeira

 Graduada e mestre em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília, cursou doutorado em Bioquímica pela Universite de Lausanne, na Suiça, e realizou pós-doutorado na Universidade de Iowa, nos EUA. Atualmente é professora associada no departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pesquisadora do Howard Hughes Medical Institute (International Research Scholar) e membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas.


Como foi a escolha pela ciência como profissão?

Quando fiz vestibular, não sabia exatamente o que gostaria de fazer e acabei entrando no curso de Química na Universidade de Brasília (UnB). Era um tema que me interessava, mas não muito. Porém, quando fiz minha primeira disciplina de bioquímica, estudando a célula, o DNA, as proteínas, eu me encantei pela área e mudei de curso, transferi para Biologia. Ainda na graduação – e esse é um determinando muito importante – comecei o estágio de iniciação científica no laboratório, quando comecei a trabalhar com biologia molecular e essa parte toda de sequenciamento de DNA e clonagem, temas que ainda eram poucos difundidos no Brasil naquela época.


Suas pesquisas estão hoje direcionadas para qual área?

Voltei para uma área que sempre me encantou que é a biologia molecular e a parasitologia. Comecei a trabalhar com o trypanosoma cruzi ainda na iniciação científica. Fui fazer o doutorado numa área totalmente diferente, no pós-doutorado resolvi cursar num laboratório que trabalhava com um tipo de parasita e quando voltei para a universidade, pela UFMG, decidi seguir uma linha de genômica e de biologia molecular de trypanosoma cruzi, que é uma linha que não estava estabelecida no Brasil naquele momento.


E qual sua rotina de trabalho?

Gosto muito do trabalho , mas com o tempo vamos nos dedicando cada vez mais assumindo outras responsabilidades. A rotina integra aulas, muitas horas de administração e algumas horas de bancada ainda.

Dá para viver de ciência no Brasil?

Dá para viver, dá para achar bom, dá para se divertir.  A ciência nos possibilita ainda algo que para mim é vital: viajar, conhecer outros lugares, conhecer outras pessoas, estabelecer intercâmbios, descobrir o trabalho de outras pessoas, parecido ou não com o seu. É uma escolha para a qual você tem que estar ciente que precisará se movimentar. É impossível fazer ciência fechado em seu mundo, em seu laboratório. Congressos e encontros, no Brasil e no exterior, são fundamentais para você saber o que estão pesquisando e o que se está pensando sobre os temas.

O que você recomenda para um jovem que pensa em seguir o caminho da ciência?

Não é preciso esperar a universidade para ingressar nesse caminho, pode ser antes, ainda no ensino médio, conhecendo o trabalho de laboratórios, lendo sobre temas que possam a vir te interessar. A maioria das pessoas, contudo, começa mesmo na universidade. Assistir as aulas é muito bom, importante, mas o aluno não pode achar que vai fazer um curso das ciências biológicas e da saúde, por exemplo, sem passar por um laboratório e uma iniciação científica. Para esse jovem ter uma formação completa, ao colocar o pé na faculdade, deve procurar conhecer os laboratórios disponíveis, mesmo que não saiba ainda com o que se quer trabalhar, é preciso conhecer primeiro, para se encontrar.

domingo, 5 de junho de 2011

6° tarefa da gincana video legendado



10° gincana divulgaçao do meu video

1= http://eridanoliveira.blogspot.com/
 2= http://andressadesabarreto.blogspot.com/
3= http://tiagaodontologia2011.blogspot.com/2011/06/divugacao-do-link-do-video-do-meu.html
4= eu-estou-sendo-divulgada-por. html5= gs laboratorio

9° tarefa de gincana divulgando os blogs de 10 colegas

1= http://aleciaandrade15.blogspot.com/2011_05_01_archive.html (visita a APAE)

2= http://alexandreodonto.blogspot.com/search?updated-max=2011-06-04T15%3A33%3A00-07%3A00&max-results=7 (VISITA A APAE)

4= http://andressadesabarreto.blogspot.com/ (video)

5= http://rutydekatia.blogspot.com/2011/06/legenda-do-video-genoma-humano.html?spref=bl
  




quarta-feira, 1 de junho de 2011

4° fichamento de genetica

  •           Diagnóstico molecular em Periodontia
  • Molecula  Diagnosis in Periodontology


O papel das citocinas, em especial da interleucina, na patogênese da doença periodontal vem se confirmando pelos seus efeitos biológicos nas manifestações das doenças inflamatórias. As citocinas são mediadores químicos locais produzidos por células mononucleadas e leucócitos que podem provocar a síntese e secreção de inúmeras outras substâncias, formadoras da base molecular de comunicação de célula para célula, incluindo-se aqui as prostaglandinas e fatores de crescimento, que interagem direta ou indiretamente com as células ósseas. Além disto, o polimorfismo gênico das citocinas pró-inflamatórias, o qual particulariza a resposta do hospedeiro, tem sido alvo de estudos cujo objetivo é diagnosticar precocemente mecanismos destrutivos da doença periodontal, assim, apontando os indivíduos susceptíveis à severidade desta patologia.